No coração da Vila Madalena – com minicozinha

Nossa casa fica a dois quarteirões da rua Aspicuelta, no coração da Vila Madalena. Mesmo a uma caminhada de distância dos bares e restaurantes mais concorridos, oferece o sossego e a tranquilidade de uma rua pequena, residencial. Originalmente construída nos anos 1940, foi reformada para recuperar o quintal ajardinado nos fundos, onde fica o Quarto do Alto – independente da casa principal. Próxima de duas estações do metrô, não fica longe de nada. O Quarto do Alto fica em cima do Quarto da Jabuticabeira, numa casinha separada da casa principal – procure por "No coração da Vila Madalena – com jardim" e veja a disponibilidade para reservar os espaços juntos. Fica no quintal de trás, com entrada independente. Acomoda dois adultos num espaço otimizado para abrigar uma pequena cozinha integrada, com cooktop elétrico (duas bocas), forno de microondas e geladeirinha. O sofá-cama (de casal) é firme na medida certa, sem aquelas molas desconfortáveis ao (Website hidden by Airbnb) as janelas fechadas, o ambiente não podia ser melhor (escuro!) para quem quiser dormir até mais tarde. Se você é como eu e se importa com a pressão da água na hora do banho, venha tranquilo – nada de chuveiro elétrico. A ducha é pressurizada e bem quente. Em resumo, não sobra espaço, mas não falta nada para temporadas com autonomia para se virar com a sua própria refeição, se for esse o caso. _ O acesso ao quarto se faz pela área externa, totalmente independente. _ De acordo com as orientações do Airbnb, nestes tempos de pandemia, solicitamos o uso de máscara e atenção ao distanciamento nos momentos de eventual compartilhamento da área externa – mas durante o período de estadia, a precedência é dos hóspedes. _ O jardim é uma delícia. Amplo, tem um sossego até inacreditável para a Vila Madalena. No final de setembro, se o aquecimento global ainda não estiver totalmente fora de controle, é grande a chance de você colher jabuticaba na árvore que sombreia o pedaço. _ Aqui em casa moram eu, a Maria e o Pedro, nosso filho de 21 anos. Estamos aqui para ajudar em tudo o que for possível. _ Por favor, procure tomar conhecimento das recomendações do Airbnb para hóspedes e anfitriões. O que pode soar como indelicadeza pode ser apenas uma orientação de momento. : ) Nunca será demais alertar – atenção às recomendações da OMS. Use sempre uma máscara ao circular pelo bairro. A Vila Madalena é um bairro legal, cheio de restaurantes, botecos e lojinhas. As ruas são sempre movimentadas, de dia e de noite. É uma vizinhança bem segura. Na rua Aspicuelta, tem de tudo – dos bares com pagode e sambão aos menos agitados, com, no máximo, a tevê ligada no futebol. A maioria tem mesas na calçada – alguns até abusivamente... O comércio se espalha pelas outras ruas, subindo pela Fradique Coutinho, Mourato Coelho, Girassol e Harmonia. Os restaurantes, bom, dependendo do tempo da sua estadia, você vai poder experimentar um diferente todo dia. A Livraria da Vila (na Fradique) já foi melhor, mas ainda dá para o gasto, com ambiente agradável e um café gostoso. Aos sábados, rola uma feira ótima aqui na esquina (na Mourato). Os pastéis têm tradição e a tapioca do Seu Francisco também, sempre servida com seu humor peculiar e olhar desconfiado. Peça para ele fazer com a massa fininha – a cara feia tornará a tapioca inesquecível. Nossos preferidos, todos a uma caminhada de distância: [1]. São Cristóvão (na Aspicuelta, 533) – Bar e restaurante dos bons tempos da Vila. Bife bom. Bolinho de bacalhau impecável. Torradinha com tomate, mussarela de búfala e anchova italiana de comer de joelhos. Jazz às segundas à noite – mas confira antes de sair de casa. Paredes forradas com fotos de futebol. Nossa mesa preferida, do lado de dentro, fica colada à parede, junto à janela. Uma charge do velho Henfil gozando o Botafogo marca o lugar. : ) [2]. Martin Fierro (na Aspicuelta, 683) – Restaurante aberto para a rua, com toalhas de pano branquinhas na mesa – uma raridade hoje em dia. Tem saladas ótimas e bifes suculentos na grelha, mas quem brilha é o nhoque de semolina com manteiga de sálvia – eu peço com um pouco de molho de tomate, para a contrariedade dos garçons. As empanadas são ótimas e o pão tomaca – entradinha matadora – podem fazer você pedir mais e por o almoço em risco. [3]. Bar Guarita (na Simão Álvares, 952) – Coqueteleiras sob direção de Jean Ponce, um dos bons barmen da cidade. Drinks ótimos em ambiente quase despojado demais. Para o fim de noite – mas respeite os vizinhos! [4]. Hirá (na Fradique Coutinho, 1240) – Lamen incrível, quentinho, caldo saborosíssimo, para quem tiver preguiça de ir à Liberdade (o bairro oriental). A cerveja é irritante, mais cara do que deveria – mas quem sabe eles caiam na real? _Estamos a três quarteirões dos corredores de ônibus da Cardeal Arcoverde e Teodoro Sampaio, com linhas para todos os cantos da cidade. E a 10 minutos de caminhada das estações Fradique Coutinho e Faria Lima, da linha Amarela do metrô. Em resumo: está fácil sair de casa. _A gente fica bem pertinho da ciclovia da Pedroso de Moraes/Faria Lima. Tem uma estação de aluguel de bicicletas do Itaú a 50 metros de casa, na rua Simão Álvares, quase na esquina com a Inácio Pereira da Rocha. Dá para ir pedalando sem muito esforço para o Parque Villa Lobos, um dos mais legais da cidade, e o Parque do Povo, menor, mas também muito agradável. _ Usar máscaras e respeitar o distanciamento nas áreas comuns (no eventual compartilhamento conosco, os moradores). _ O Quarto do Alto fica... no alto. São 12 degraus até lá. Não deixe de ver a foto da escada. _ Nossa rua tem portões que se fecham à noite, das 22h às 6h. Tem um vigilante para ajudar com a eventual entrada de carros e serviços durante o período – Uber, entregadores de pizza (estamos em São Paulo!) etc. Os hóspedes têm chaves para o portão de pedestres. _ A gente tem dois gatos – o Flecha, mais velho e preguiçoso (ele adora pegar sol no telhado), e Simbad, o pirralho, mais jovem e atrevido. Se você deixar a porta aberta, ele vai entrar e ronronar no seu pé. Nada que um passa-fora não resolva. São fofos, limpos e vacinados.